Eu acredito na remissão do diabetes tipo 2.
Uma análise e comentários do livro "Reverse Diabetes: Reverse Diabetes Naturally Without Drugs" - capítulo 1.
Muitas pessoas não entendem o que realmente está acontecendo com o próprio corpo, tomando medicamentos que não funcionam e que as fazem até se sentir piores. Os remédios podem até mascarar os sintomas, mas nunca irão curar a doença.
Sabendo disso, você não está realmente lidando com o problema, mas apenas mascarando e colocando ele para debaixo do tapete. Cuidado, isso pode ser o início perigoso de um ciclo vicioso.
Você sabe o que quer, só tem medo de encarar o preço. Admita que seu verdadeiro objetivo exige ação e disciplina, além de abrir mão da zona de conforto, preguiça e pena alheia (que nada te traz de benéfico). Pare de esperar que os outros façam por você aquilo que você pode fazer para o seu próprio bem-estar. Ninguém vai te salvar.
Nunca é uma boa ideia confiar completamente nos medicamentos sem trabalhar para melhorar sua saúde geral naturalmente.
Nos sentimos mal, recebemos um diagnóstico que nem questionamos, somos informados que devemos tomar uma pílula (ou mais) para o caso e sequer lemos a bula. Nós paramos de nos questionar sobre tudo, até sobre a gente. Só aceitamos a doença e pronto. Eu não.
As medicações não resolvem a causa, apenas mascaram os sintomas.
Quanto mais eu estudo, mais eu acredito na “cura” do diabetes tipo 2, uma doença considerada por muitos como incurável e responsável por milhões de mortes por ano. Sendo assim, eu creio firmemente que as drogas e medicações não são a escolha certa para superar o diabetes. É necessário utilizar ferramentas certas e cuidados corretos para reverter essa condição naturalmente, sem depender de remédios e injeções de insulina para o resto da vida.
Durante a digestão, os carboidratos são quebrados em glicose e carregados aos órgãos e tecidos através da corrente sanguínea. O diabetes é a resposta do corpo aos altos níveis de açúcar no sangue - situação conhecida como hiperglicemia. No diabetes tipo 1, as células beta do pâncreas que produzem o hormônio insulina estão destruídas, seja por meio da genética ou pelo sistema imunológico. Como resultado, o corpo produz pouca ou nenhuma insulina. Como já dito em posts anteriores, a insulina é o hormônio responsável por transportar o açúcar do sangue (a glicose) para dentro das células, produzindo energia e atuando como uma chave de entrada para que as células aceitem a glicose. Entretanto, sem insulina, a glicose permanece na corrente sanguínea, ao invés de entrar nas células, causando alto nível de açúcar no sangue. Para isso, são utilizadas injeções.
O tipo mais comum do diabetes é a resistente à insulina ou diabetes tipo 2. Nesse caso, o corpo produz insulina, mas as células não usam ou respondem de maneira apropriada. No início, o pâncreas percebe que o açúcar ainda permanece na corrente sanguínea e assume que deve produzir ainda mais insulina para resolver o problema. Porém, com o tempo, o pâncreas entra em exaustão e não produz mais insulina necessária para manter os níveis de glicose considerados normais no sangue.
Em alguns casos, a condição é genética ou ocorre na gestação. Porém, sabe-se que a dieta atual está completamente relacionada à esse tipo de diabetes, uma vez que há um excesso de açúcar adicionado em uma dieta pobre em nutrientes, tornando as células ainda mais resistentes, independentemente de quanta insulina esteja sendo produzida.
É importante reconhecer alguns sinais do diabetes para evitar futuras complicações a longo prazo. Ela é uma doença silenciosa que pode se desenvolver devagar. Inicialmente, alguns sintomas são ignorados, sendo considerados como parte “de um dia ruim e cansativo”, tornando-se bolas de neve cada vez maiores e mais difíceis de tratar.
Alguns sintomas incluem:
Boca seca;
Visão embaçada;
Sede excessiva;
Perda de peso inexplicável;
Urina frequente;
Fadiga;
Fome constante.
Mesmo comendo calorias o suficiente, o corpo ainda entende que está morrendo de fome, procurando mais energia (açúcar) para as células, as quais, claro, não aceitam. Embora se saiba como o processo ocorre, ainda é incerto o que desencadeia essa série de eventos. Muitos estudos sugerem que estes ocorram por disfunções nas células pancreáticas ou na sinalização e regulação celular. Em algumas pessoas, o fígado produz glicose extra que piora o problema.
Assim, os níveis elevados de açúcar no sangue por períodos prolongados são acompanhados por sintomas como:
Extremidades dormentes, como nos pés;
Dor nos pés;
Manchas escuras na pele;
Feridas que demoram a cicatrizar;
Infecções por fungos;
Conforme o diabetes piora, os sintomas também se tornam mais severos. Sem tratamentos, danos ocorrem ao pâncreas e ele pode deixar de produzir insulina. Se não tratados, os sintomas progridem e ocorrem complicações.
É fácil controlar e reverter os efeitos do diabetes se você assumir controle da sua saúde e trabalhar para tornar isso uma realidade.
Caso contrário, isso pode afetar todos os órgãos do corpo e causar complicações como:
Problemas de pele (infecções bacterianas e fúngicas);
Dano nervoso (perda de sensibilidade nas extremidades, como mãos e pés, além de constipação, diarreia ou vomito);
Problemas de circulação (especialmente nos pés);
Problemas de audição;
Danos na retina e outros problemas oculares, como catarata e glaucoma;
Problemas cardíacos, como AVC, ataque cardíaco, angina, artérias estreitas e alta pressão arterial;
Insuficiência ou dano renal;
Como iniciar o tratamento?
Muitos pacientes escutam de seus médicos que o diabetes é uma doença incurável e que irão depender de remédios pelo resto da vida e apenas alguns sortudos podem ficar bem. Com o diagnóstico, vem sugestões de dietas e exercícios, mas não os ideais. Algumas dietas e exercícios podem reverter ou piorar a situação. Por exemplo, apenas fazer exercícios aeróbicos pode piorar os sintomas. Trocar o pão francês por um pão integral, tapioca ou cuscuz pode ser a maior cilada da vida. Não adianta nada trocar um alimento alto em índice glicêmico por outro de alto índice glicêmico. Isso é trocar seis por meia dúzia.
Como visto, são opções vagas de tratamento que podem trazer dúvida, confusão e falta de esperança. Isso é perigoso. Os médicos apenas querem receitar medicamentos e não lidar com o que está causando a doença. Há muito dinheiro a ganhar deixando você doente.
Como dito no início, ao invés da cura, você está apenas escondendo o real problema, se sentindo um pouco melhor e vendo as coisas piorarem conforme a doença progride, significando mais remédios, mais injeções de insulina e mais cansaço e desesperança.
Questione.
Estude.
Primeiro: estudo. Muito estudo. Leia. Estude. Coloque em prática. Conheça a doença. Conheça a causa. Conheça como ela trabalha em você. Autoconhecimento.
O primeiro passo é mudar seus hábitos alimentares. É preciso limitar a quantidade de insulina que está sendo produzida, o que significa adequar os valores de açúcar em baixas concentrações para que o corpo tenha tempo para se reparar, recuperar e ser mais receptivo para a insulina produzida.
Escolha as comidas certas, como proteínas boas e fibras, enquanto limita sua ingestão de carboidratos. Além de aeróbicos, treine musculação.
É necessário você ser responsável por comer apropriadamente, escutar seu corpo, se exercitar e outras coisas além para manter seu corpo funcionando adequadamente e evitar problemas. Uma vez que uma pessoa começa a aplicar injeções de insulina se torna mais difícil se livrar das mesmas, virando uma dependência dessa ferramenta e um ciclo sem fim.
Dessa forma, você estará na direção certa para reverter o diabetes. Mas só se você se dedicar ao tratamento e tentar o seu melhor. A cura está na sua mão.